Hoje fazendo uma rápida reflexão observei que tenho julgado muitas pessoas, o pior, tenho julgado com pesos diferentes, mostrando que estou colocando meu Ego na frente da razão.
Após o almoço quando consegui ficar em completa tranqüilidade, abri o meu computador e fiz uma rápida pesquisa no Google sobre “Julgar o próximo”, e na primeira página que abri acabei encontrando esta resposta que segue abaixo na sua integra (clique aqui e veja o link do Google). Estarei colocando em negrito trechos que acho bastante interessante!
[Lucas 6:36-38]
“Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.” “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.”
Deus na sua misericórdia, dá ao pecador três chances.
A primeira chance é a de não julgar, e deixar esta prerrogativa para Deus. Livramo-nos então de uma carga imensa, e escapamos até de sermos julgados. Quando julgamos alguém, estamos na verdade julgando a nós mesmos, “porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”, se não julgarmos, também não seremos julgados.
A segunda chance do pecador é (uma vez julgando) a de não condenar.
Como no caso da mulher adúltera. O pecado era claro. Mas de que serviria a condenação? Então se o julgamento for inevitável, julgue pela reta justiça, e não condene. Olhe com olhos de luz, e não com olhos de trevas.
A terceira chance é a de (uma vez julgando e condenando) perdoar.
É a sua última chance. Lembre-se do credor incompassivo. Se você precisa perdoar alguém, é porque você já cometeu dois pecados (julgou e condenou). Não dê essa trela para o maligno. Perdoe e livre-se desta carga. E se você acha que não conseguiu perdoar o suficiente, então faça o seguinte: “dai”, ajude mais um pouco a quem te deve. Dê um pouco mais. Uma boa medida, recalcada, sacudida, transbordante e generosa, pois assim é o reino de Deus.
NA FORMA POR QUE OUÇO JULGO
[Prossiga agora com João 5: 19-30; e João 12: 44-50]
“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento, a fim de que todos honrem o Filho, do modo porque honram o Pai. Quem não honra ao Filho não honra ao Pai que o enviou.”
“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço julgo, O meu juízo é justo porque não procuro a minha própria vontade, e, sim a daquele que me enviou.”
“Se alguém ouvir as minha palavras, e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e, sim para salvá-lo”
“Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.”
O Pai a ninguém julga. Jesus tampouco julga a ninguém. Quem julga é a própria Palavra proferida por Jesus, e prescrita pelo Pai. Note que a Palavra não é meramente um discurso, uma mensagem ou um ensinamento. A Palavra é uma terceira pessoa, é viva, e tem força de Lei.
Mais do que força de Lei, a Palavra tem força de Juiz, pois é ela quem julga. E a Palavra de Jesus julga a Palavra do homem.
“na forma por que ouço julgo”
“…porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”
Qual tem sido a sua Palavra? Que comentários você tem feito sobre o seu próximo? O que você tem a dizer? Qual é a sua mensagem? Qual o julgamento e a condenação que você tem proferido para si mesmo, pensado estar se referindo a outra pessoa? Você tem se perdoado ultimamente através do perdão ao próximo? Amar ao próximo como a si mesmo não é apenas uma bonita regra de conduta. É uma verdade fundamental. Assim como você ama o próximo, assim estará se amando. O que você prescreve para o próximo, para você também estará se prescrevendo.
QUEM OUVE A MINHA PALAVRA NÃO ENTRA EM JUÍZO
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” João 5. 24
“Não entrar em juízo”, não significa somente “não ser julgado”. Significa também “abster-se de julgar”. Na versão anterior da tradução de Almeida, lê-se “…não entra em condenação”. Da mesma forma, “não entrar em condenação” também não significa apenas “não ser condenado” mas também “abster-se de condenar”.
Quem julga o pecado ou o pecador, está em processo de morte. Pecado é sinônimo de morte. Quem crê e abstêm-se de julgar e abstêm-se de condenar, abstêm-se também de alimentar-se do pecado. Abstêm-se de cultivar a morte no coração. Passa da morte para a vida. Deixa o pecado e ganha a vida eterna.”
Nesta minha curta caminha me foi falado uma vez uma frase que penetrou na minha alma como lei, “Seja amoroso com as outras pessoas e rigoroso com sigo mesmo!“, sempre procurei aceitar e perdoar as “falhas, erros, insuficiências” dos outros enquanto eu tentava fazer com que minhas atitudes fossem as mais corretas possíveis. Mas sendo bastante franco, isso não tem acontecido.
Quando eu percebo as “falhas” dos outros já estou julgando através do pensando: “como ele pode fazer isso, eu não faria desta maneira!” Mesmo que eu acabe agindo de outra maneira diferente do meu pensamento, eu já o julguei e condenei através do meu sentimento.
Ainda bem que a Bíblia fala que Deus deu 3 chances para nós:
– Não julgar: realmente quando você não julga e deixa este julgamento para Deus ou para os “homens que têm este poder”, você livra o seu coração de um peso enorme.
– Não condenar: ao não conseguir deixar de julgar você não deve condenar, apenas esqueça, saiba que o que aconteceu é errado, mas não cabe a você dar a sentença final.
– Perdoar: através de toda a sabedoria de Deus que tem a plena consciência de que os homens são falhos, ainda permite uma última chance de se aliviar deste enorme fardo, permitindo que mesmo julgando e condenando ainda podemos perdoar e nos livrar deste peso que só tem uma única finalidade, a de ir nos matando aos poucos.
Sei que não terei feito meu último julgamento e nem terei realizado minha última condenação, mas estarei me esforçando com todas as minhas forças para que eu ainda possa perdoar muitas e muitas vezes as pessoas que em meu pensamento tenham me feito algo de ruim, mas principalmente, que eu sempre possa perdoar a mim mesmo, pois só assim, Hoje serei melhor que ontem!